É com grande tristeza que recebemos todos a notícia de que a forma encontrada para combater o défice é congelar os aumentos dos salários dos funcionários públicos.
Quer dizer que combater a fraude e a corrupção, incentivar o trabalhador, corrigir injustiças sociais, melhorar as regras da economia para diminuir a economia paralela, deixar de conceder perdões aos que "jogam" financeiramente com os dinheiros públicos com consequências negativas (sendo o próprio dinheiro do Estado, ou seja, de todos nós a "pagar a factura), tudo isto e muito mais, não são as soluções para o País.
Não sendo eu comunista nem de esquerda, concordo com Carvalho da Silva: este Orçamento vai permitir que alguns possam continuar a amealhar fortunas à custa da classe média, que quanto mais trabalha, mais se afunda em angústia.
Os desperdícios com aquilo que é actualmente legal em termos de regalias a altos cargos públicos, no activo ou reformados, comparativamente à realidade nua e crua das medíocres condições que o cidadão comum tem no que diz respeito à sua protecção social (acesso
â (in)Justiça caríssimo e desorganizado, Leis e Decretos-Lei que se atropelam numa confusão que ninguém se entende, falta de policiamento e a que existe sem meios adequados, economia que tem favorecido mais os que se desviam da legalidade do que os que a briosamente cumprem, etc.), são na verdade confrangedores face ao que se pretende para o futuro de Portugal.
Repito: Os velhinhos do restelo já têm fortuna que chegue! Deixem entrar na decisão política, judicial e económica novas fronteiras e mentalidades de maior e melhor organização. Só para dar um pequenino exemplo, podemos falar dos 230 Deputados à Assembleia da República, onde a grande maioria nem sabe ligar um computador ou trabalhar via Internet. Ora, se este é um dos Órgãos de Soberania, não se pode augurar boas decisões políticas para o país, vindas de um grupo tão importante, e no entanto, tão limitado e confinado a pouco mais de 50 Deputados à altura do cargo que ocupam...
Quer dizer que combater a fraude e a corrupção, incentivar o trabalhador, corrigir injustiças sociais, melhorar as regras da economia para diminuir a economia paralela, deixar de conceder perdões aos que "jogam" financeiramente com os dinheiros públicos com consequências negativas (sendo o próprio dinheiro do Estado, ou seja, de todos nós a "pagar a factura), tudo isto e muito mais, não são as soluções para o País.
Não sendo eu comunista nem de esquerda, concordo com Carvalho da Silva: este Orçamento vai permitir que alguns possam continuar a amealhar fortunas à custa da classe média, que quanto mais trabalha, mais se afunda em angústia.
Os desperdícios com aquilo que é actualmente legal em termos de regalias a altos cargos públicos, no activo ou reformados, comparativamente à realidade nua e crua das medíocres condições que o cidadão comum tem no que diz respeito à sua protecção social (acesso
â (in)Justiça caríssimo e desorganizado, Leis e Decretos-Lei que se atropelam numa confusão que ninguém se entende, falta de policiamento e a que existe sem meios adequados, economia que tem favorecido mais os que se desviam da legalidade do que os que a briosamente cumprem, etc.), são na verdade confrangedores face ao que se pretende para o futuro de Portugal.
Repito: Os velhinhos do restelo já têm fortuna que chegue! Deixem entrar na decisão política, judicial e económica novas fronteiras e mentalidades de maior e melhor organização. Só para dar um pequenino exemplo, podemos falar dos 230 Deputados à Assembleia da República, onde a grande maioria nem sabe ligar um computador ou trabalhar via Internet. Ora, se este é um dos Órgãos de Soberania, não se pode augurar boas decisões políticas para o país, vindas de um grupo tão importante, e no entanto, tão limitado e confinado a pouco mais de 50 Deputados à altura do cargo que ocupam...